O livro foi presente de aniversário da prima-madrinha querida. Foi lido aos nove anos com o encantamento de quem só tinha um outro de contos de fadas ingleses que era lido inúmeras vezes.
Desde aquela época que penso em escrever as minhas memórias. Recordar é tornar a passar pelo coração. Contar e escrever as nossas histórias é um desafio por ser um reencontro com a alegria e a dor. Torna-se um mergulho necessário, pois emergimos revitalizados. Nossas histórias nos pertencem e estão inundadas de sentidos. Experiências, brincadeiras, viagens, festas, sonhos e histórias ouvidas são imagens que podem ser revividas se transformadas em ilustrações ou narrativas. Já perceberam que estamos impregnados de narrativas imagéticas dos nossos ritos de passagem? Comecemos por eles.
E "para confundir os historiadores, gente muito mexeriqueira", procure "ocultar a idade" e " como bem sei que tudo na vida não passa de mentiras, e sei também que é nas memórias que os homens mentem mais. Logo, tem que mentir com muita manha, para dar a idéia de que está falando a verdade pura". A sugestão do Visconde é começar como As Aventuras de Robinson Crusoé: "Nasci no ano de l632, na cidade de Iorque, filho de gente arranjada..."
Não importa. Como disse Drummond, você vai descobrir que a SUA história é a mais bonita.
Então, escreva as suas memórias porque "...se gostarem delas muito bem. Se não gostarem pílulas!"
Desde aquela época que penso em escrever as minhas memórias. Recordar é tornar a passar pelo coração. Contar e escrever as nossas histórias é um desafio por ser um reencontro com a alegria e a dor. Torna-se um mergulho necessário, pois emergimos revitalizados. Nossas histórias nos pertencem e estão inundadas de sentidos. Experiências, brincadeiras, viagens, festas, sonhos e histórias ouvidas são imagens que podem ser revividas se transformadas em ilustrações ou narrativas. Já perceberam que estamos impregnados de narrativas imagéticas dos nossos ritos de passagem? Comecemos por eles.
E "para confundir os historiadores, gente muito mexeriqueira", procure "ocultar a idade" e " como bem sei que tudo na vida não passa de mentiras, e sei também que é nas memórias que os homens mentem mais. Logo, tem que mentir com muita manha, para dar a idéia de que está falando a verdade pura". A sugestão do Visconde é começar como As Aventuras de Robinson Crusoé: "Nasci no ano de l632, na cidade de Iorque, filho de gente arranjada..."
Não importa. Como disse Drummond, você vai descobrir que a SUA história é a mais bonita.
Então, escreva as suas memórias porque "...se gostarem delas muito bem. Se não gostarem pílulas!"
3 comentários:
Muito legal, Fátima!
Minha grande descoberta de Lobato aconteceu já na juventude, quando li a Chave do tamanho.
Quando criança, fiquei na leitura de Reinações e das Histórias de Tia Nastácia.
Mas ando pensando em escrever minhas memórias também!!!!
bjs
Fátima,
Que saudade me deu ver as imagens do livro!! Eu tinha um igual a esse que ficou perdido em uma das mudanças de nossa família. Ganhei esse livro da minha mãe!
Não me lembro bem a data, mas acho que foi quando comecei a 5ª série: meu avô nos uma coleção de livros do Monteiro Lobato, aquelas com encardenação verde, bonita. Está até hoje na casa de minha mãe e é objeto de disputa entre os irmãos. Ninguém quer saber de dividir, é tudo ou nada... ;-)
bjo
Um olá de Portugal ! :-) também gosto muito deste tipo de apresentação do slide. Mas como digitalizou algumas paginas do livro, que tal recortar as imagens até aos limites das páginas, fazer um pdf com elas todas juntas e publicar em www.issuu.com? É um recurso que descobri há pouco. Veja como ficou o jornal que faço na minha escola em:
http://issuu.com/profteresa/docs/pn_xv_02?mode=embed&documentId=080423203040-b457fe58b06b45d1881d94fb4fd6b70f&pageNumber=3&layout=grey
Adoro o seu blogue!
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