“Cada etnia troca histórias com outras etnias. O mais gostoso é desembrulhar o tempo e ver as mesmas histórias, de um mesmo lugar, construídas com pedaços diferentes. É a mesma, mas é diferente...”
(Histórias da Preta – pág.18)
Histórias da Preta de Heloisa Pires de Lima com ilustrações de Laurabeatriz reúne textos informativos, relatos, narrativas orais da criação do mundo, mitos africanos e conta a história dos griots, os contadores de histórias, mestres que mantém viva a dimensão sagrada da palavra.
Aprendi tanto com este livro! Foi bem curioso confirmar o que eu já havia percebido, isto é, sempre tem alguém parecido comigo, até minha mãe já seguiu outra pessoa pensando que era eu! Brasileiros são diferentes, mas parecidos. Isto é bom. No entanto, é também bom lembrar que a igualdade é direito de todos e a maioria dos afro-descendentes ainda sobrevive com dificuldade e luta pelo seu lugar nesta sociedade tão injusta e preconceituosa.
Aprendi tanto com este livro! Foi bem curioso confirmar o que eu já havia percebido, isto é, sempre tem alguém parecido comigo, até minha mãe já seguiu outra pessoa pensando que era eu! Brasileiros são diferentes, mas parecidos. Isto é bom. No entanto, é também bom lembrar que a igualdade é direito de todos e a maioria dos afro-descendentes ainda sobrevive com dificuldade e luta pelo seu lugar nesta sociedade tão injusta e preconceituosa.
A antropóloga e escritora Heloisa Pires de Lima continua colhendo muitas histórias e uma delas é A semente que veio da África escrita a três mãos, digo, quatro mãos porque quem ilustra também conta a história. Uma mão é do Georges Gneka, um contador de histórias que mora no Brasil, mas que nasceu na Costa do Marfim. Outra mão é do Mário Lemos, um jovem escritor de Moçambique. A ilustradora Véronique Tadjo encheu de cores as páginas do livro para mostrar a beleza de uma árvore de onde se colhem histórias: o baobá ou embodeiro, pois “o Criador criou primeiro o baobá, e só depois continuou a fazer tudo existir.”
Quer saber mais? Leia as histórias para descobrir tudo sobre a adansônia, nome científico da árvore, e brincar com suas sementes jogando mathacozona ou awalé, um jogo baseado na troca, prática ancestral africana.
Entre na roda de histórias, bata palmas, dance e ouça:
Entre na roda de histórias, bata palmas, dance e ouça:
-Karingana ua karingana!
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