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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Claude Lévi-Strauss




Claude Lévi-Strauss um dos grandes pensadores do século XX, concede entrevista a Fernando Eichenberg para a série BOULEVARD BRASIL, realizada durante o ano do Brasil na França em 2005.


Este vídeo é para deixar registrada a minha homenagem ao antropólogo e filósofo Lévi-Strauss.

Bateu aquela saudade dos tempos de Faculdade de Letras da UFRJ. Ler esse pensador, Mircea Eliade e Roman Jakobson era obrigatório e fundamental a nossa formação. Era muito jovem e as informações eram muitas. Saímos com a sensação de que estamos apenas começando e a vontade de fazer mestrado é comum. Precisava trabalhar. Fiz uma pós em Literatura Brasileira. Sabia o que queria, mas precisava da bolsa do CNPQ. Fui aprovada em mais um concurso público. O sonho ficou perdido no passado e o presente não permite retomá-lo. O futuro? Aproveito as horas que restam a cada dia para ler o que me dá prazer e, hoje, li resenhas de O Cru e o Cozido da série Mitológicas de Lévi-Strauss, como a de Mariza Furquim Werneck cuja introdução apresento para que leiam e, se quiserem, acompanhem aqui.


"Mitológicas são um conjunto de quatro volumes que reúne a monumental análise estrutural de mitos ameríndios realizada por Claude Lévi-Strauss, ao longo de vinte anos. Durante esse período, Lévi-Strauss declara ter vivido como um monge, levantando-se ao raiar do dia, “embriagado de mitos”, sentindo-se verdadeiramente em um outro mundo.

Os mitos passavam por sua cabeça, quase que à sua revelia, fazendo-o mergulhar em uma experiência estética extraordinária. Muitas vezes, sem compreender, convivia com determinado mito durante semanas ou meses até que, de forma misteriosa, o detalhe até então inexplicável de outro mito se reconhecia no primeiro, e as duas histórias se iluminavam, plenas de sentido."
Mariza Furquim Werneck



"Em um amplo estudo de base empírica de mitologias nativas, Claude Lévi-Strauss propõe uma ligação estrutural e temática entre a oposição entre o cru e o cozido no pensamento mitológico e tentativa do homem de estabelecer uma relação equilibrada entre as forças naturais e culturais." Saiba mais aqui .

Capas dos quatro livros da coleção Mitológicas formam o desenho de uma zona celeste

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Um comentário:

Cecilia disse...

Oi, Fátima
Tudo bem?
Uma perda muito significativa não só para a academia mas também para todos. Graças a ele entendemos um pouco mais os conceitos de sociedade. Ele disponibilizou a antropologia para mais pessoas, com livros a partir de uma linguagem mais acessível.
Abraços

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