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segunda-feira, 17 de março de 2014

Curiosidades Literárias


Como a maioria, descobri na rede social Facebook uma ótima fonte de informações principalmente literárias. A única desvantagem é que as informações se perdem no emaranhado de leituras, curtidas, comentários e compartilhamentos. Por este motivo, resolvi postar aqui algumas preciosidades encontradas. A seguir, um texto bem interessante sobre curiosidades literárias descoberto na página Eu amo leitura.



CURIOSIDADES LITERÁRIAS

Esqueça Nostradamus, por incrível que pareça as maiores previsões do futuro vieram de obras literárias de alguns escritores famosos. Alguns chegaram a falar que poderiam ter ficado ricos com suas previsões.  Quer saber o que eles falaram? Então vamos lá:

- JULIO VERNE (1828-1905)
Julio Verne foi um dos pioneiros do futurismo e previu a existência de viagens espaciais, submarinos, helicópteros e satélites. Em 1869, o escritor francês imaginou um submarino que utilizava um combustível eficiente e praticamente inesgotável. A ideia se concretizou em 1955, com o primeiro submarino de verdade movido por propulsão nuclear. Ele recebeu o nome de Nautilus em homenagem ao veículo descrito por Verne.
A descrição de uma viagem à Lua também foi quase profética: o livro Da Terra à Lua (1865) é praticamente um rascunho do que ocorreu de fato com o projeto americano Apollo, em 1969. A duração da jornada (97 horas na ficção e 103, na realidade), o número de tripulantes (três), os locais de lançamento (a Flórida) e de pouso (o Mar da Tranqüilidade, na Lua), tudo parece ter sido previsto um século antes. A cápsula de Verne, em forma de bala, media 4,8m de altura e 2,7m de diâmetro. A Apollo media 3,7m de altura e 3,9m de diâmetro. Até mesmo o regresso à Terra, com o pouso no Pacífico e o resgate por um navio, é igual.

- H.G.WELLS (1866-1946)
A lista de invenções e ideias de Wells que se tornaram realidade é impressionante. Em Guerra dos Mundos (1898), ele descreve o laser e, em When the sleeper wakes (1899), fala de portas automáticas. Wells não descreveu especificamente o celular, mas falou de um futuro em que as pessoas usariam meios de comunicação sem fios e correios de voz em alguns de seus romances. Suas “previsões” sobre a guerra também foram impressionantes. Tanques, bombardeamentos aéreos e mesmo bombas nucleares já estavam descritos em seus livros.

sábado, 15 de março de 2014

Dia da Poesia

Foi ontem, dia 14 de março o Dia Nacional da Poesia.
Fica o registro do documentário de "O Poeta de Sete Faces", do diretor Paulo Thiago, é um documentário que aborda e ao mesmo tempo investiga e interpreta os diversos momentos da vida e obra de Carlos Drummond de Andrade. O filme teve sua estréia na 26ª Mostra BR de Cinema e entra em circuito comercial nesta sexta-feira como parte da celebração do centenário do poeta.

Um ponto forte da produção é a acertada fuga do formato documental padrão, ao privilegiar um retrato lírico da trajetória de Drummond.

Por essa razão, o filme transcende o mero registro factual, deixando presente a emoção da arte drummondiana que define o texto, a imagem, a música, a montagem e o desenvolvimento dramático do filme.

Paulo Thiago, conhecido por obras como Águia na Cabeça, Jorge, Um Brasileiro e Policarpo Quaresma, transmite, sem qualquer dúvida, sua imensa paixão pelo poeta, conterrâneo e ídolo.

Some-se a isso a tocante interpretação dos atores, especialmente a de Paulo José, que protagonizou Policarpo. Vê-los declamando as poesias tão singulares de Drummond é um bom exercício de exploração dos sentidos tantas vezes apagados pela rudeza do cotidiano.

O documentário pode ser visto também por suas qualidades didáticas: divide-se em três etapas que correspondem às fases distintas da obra de Drummond.

A primeira fase, "Vai Carlos, ser Gauche na Vida", registra desde o seu nascimento em Itabira, em 1902, até o final da sua Poesia Modernista, em Belo Horizonte, antes da mudança para o Rio de Janeiro, em 1934.

É a fase da poesia com a marca do modernismo de 1922 e também da publicação dos primeiros livros: Alguma Poesia e Brejo das Almas - quando nasce o Carlos Drummond de Andrade dos versos anedóticos, sintético-metafóricos e irônicos.

A segunda fase, A Vida Apenas, Sem Mistificação, começa com a mudança de Drummond para o Rio de Janeiro e vai mostrar o "poeta do seu tempo", o momento de atuação política na vida do escritor aliado à sua obra de crítica social.

E por fim a terceira fase, "Como Ficou Chato Ser Moderno, Agora Serei Eterno", do início dos anos 1950 aos 1980. É o período do poeta-filósofo, do verso enigmático, do cronista de sucesso no Correio da Manhã e no Jornal do Brasil, da glória literária, dos prêmios e homenagens, dos filmes adaptados de sua obra e do retorno aos temas do passado e da memória.

Sem dúvida, as qualidades artística e acadêmica da obra possivelmente podem se tornar referências para novas produções do gênero.

Mesmo se não for aceito pelo público convencional, terá, indubitavelmente, muito a acrescentar às nossas escolas, que parecem ter esquecido a fascinação e o encanto da poesia."
Fonte: Terra

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