segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Centenário da Morte de Machado de Assis
sábado, 27 de setembro de 2008
PRÊMIO JABUTI
Aos vencedores...
Quando Zubair encontra um objeto em meio aos destroços, depara com enigmas que o conectam à antiga Mesopotâmia, onde surgiram a escrita, o cálculo e o conceito de tempo. Por caminhos tortuosos como labirintos, Zubair alcança o tempo dos sumérios, acádios, assírios e babilônios, povos ancestrais que agora têm seu legado comprometido, como os iraquianos de hoje em meio à guerra.
Atualíssimo, divertido e original, Zubair e os labirintos é uma obra instigante no conteúdo e na forma, apresentando uma narrativa acerca da guerra num livro-brinquedo do qual o leitor participa quase como um personagem."
Paul Newman
Quero lembrar-me de Paul Newman nesta cena inesquecível de um dos melhores filmes de todos os tempos: Butch Cassidy and Sundance Kid. A música, Raindrops keep falling on my head, interpretada por B.J. Thomaz, era uma das mais tocadas nos embalos dos anos 70.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Machado de Assis
Na segunda parte, saiba mais sobre a crítica da obra machadiana, como o autor retratou a escravidão e veja páginas originais escritas pelo autor de Memorial de Aires.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
50 anos de Bossa Nova
Composição: Tom Jobim e Vinícius
Chega de saudade é considerada a canção inaugural da Bossa Nova, um gênero musical criado por um grupo de jovens no final dos anos 60.
sábado, 20 de setembro de 2008
Prêmio Dardos
Criar um link para o blog que ofereceu o prêmio
Entregar o prêmio para outros quinze blogs
Ainda bem que a comunidade blogueira não discrimina ninguém. São todos sempre acolhidos e estimulados ao crescimento individual e coletivo.
Recebi com alegria a indicação da escritora Alessandra Roscoe do Contos, Cantos e Encantos e da professora Gládis Leal dos Santos do Palavra Aberta e tantos outros blogs. Ela já estava na minha lista de premiados, pois sempre valorizou o meu trabalho. Difícil foi escolher, entre as minhas leituras e vínculos formados nesta caminhada especial e prazerosa de três anos, apenas quinze para indicar. Então, resolvi tornar público o meu agradecimento a quem sempre me acompanha, incentiva e pacientemente me ajuda com dicas valiosas, além de indicar também outros pelo trabalho realizado em seus espaços de atuação. Refiz a lista dezenas de vezes. Queria premiar também os sites. Andei dando uma olhada em quem já tinha recebido para dar a oportunidade a outros e fazer um trançado com tantos laços.
Acho que vou criar um prêmio para presentear quem ficou de fora! Ora, ora, nem precisa, são todos os que estão nos meus links do Essenciais e do Digitais.
Muito chato, mas vamos lá:
sábado, 13 de setembro de 2008
Fausto Wolff
“Com todo mundo saudável, inteligente, culto, com um emprego, um teto, uma roça, acabaríamos com a ansiedade, com a fome e a violência. Temos um país faminto de quase 200 milhões de pessoas. Isto não faz sentido.”
Acompanhem alguns trechos de suas crônicas e sigam os links se quiserem ler na íntegra.
A que mais gosto é a que li no Blog do Galeno porque fala do hábito perdido no Brasil de contar histórias. Na ocasião, enviei um comentário ao Fausto. Nunca ficarei sabendo se ele leu. Só recentemente descobri seu site oficial: O Lobo.
Será que está uivando lá no céu? Tomara!
Quando escrevi meu livro "A milésima segunda noite ou História do mundo para sobreviventes" informei que gostaria que ele fosse lido do princípio ao fim. Enquanto o escrevia, tal qual António Sábato e Julio Cortazar, vivia cercado de fantasmas que queriam dar palpites. Por outro lado, talvez seja melhor que os leitores decidam como lê-lo. Deste modo todos terão seu próprio livro. Cabeça de leitor é singular. Às vezes certas passagens - que o autor sofreu para pôr no papel e que lhe agradam profundamente - passam despercebidas. Outras, para as quais o autor não deu maior atenção, recebem maior atenção e são até
citadas em jornais.
Como Paulo Rónai, amo histórias, principalmente as que me são contadas. Sócrates só acreditava em cultura oral, pois era explícita e contava com o talento do narrador. Achava que uma vez escritas, ficariam à mercê de interpretações medíocres. Felizmente, Platão, aparentemente, estava lá, para tomar nota das palavras do mestre...
Alugo DVDs e eventualmente encontro filmes bons americanos. A maioria deles, com ajuda do controle remoto, vejo em 15 minutos. Passam-me a impressão de que foram escritos por adultos retardados para crianças psicopatas...Outro dia, porém deparei-me com uma obra de arte: Boa noite, boa sorte, dirigido por George Clooney...
Todas as semanas me encontro com alguns amigos dinossauros jornalistas. O objetivo é beber até a morte. Quando a morte não vem, o mais sóbrio carrega os sobreviventes para as respectivas casas. Embora bem-sucedidos, respeitados na sociedade e até queridos por seus subalternos, os outros quatro sentem o mesmo que eu. Uma sensação de que nosso dever não foi cumprido; que, se Deus existir, no dia em que nos apresentar a fatura não teremos como provar que fizemos o humanamente possível. Sonhei que Tupã diria:
- Como humanamente possível? Vocês se destruíram antes de se tornarem humanos. Mataram-se uns aos outros por causa de papel colorido quando ainda estavam em fase de evolução ao humanismo.
Gostaria de poder dizer isso a Lula e seus ministros e líderes, mas eles não ouvem ninguém e estão certos (estarão certos, mesmo?) de que carregam a justiça no bolso. Se me escutassem, gostaria de dizer-lhes que eu e meus amigos jornalistas dinossauros chegamos à conclusão de que se ele e sua equipe houvessem ficado em casa depois da posse; se houvessem colocado um contador em cada órgão e uma comissão policial rotativa para evitar o roubo, estaríamos todos no lucro, até o FMI...
Descobri há pouco que nunca fui alcoólatra. Conheço poucos jornalistas tão responsáveis como eu. Desde os 14 anos a reportagem solicitada estava na hora na mesa de Candiota, mal-humorado secretário de redação do velho Diário de Notícias, um dos primeiros jornais de Chateaubriand. Geralmente, meus textos iam para a "cesta" página, ou seja, onde morrem as ilusões. "Cesta" página ou não, que orgulho ser repórter! Sei que não sou alcoólatra porque passei um ano e meio sem beber, sem sinais de insuportável abstinência. A sobriedade tem seus valores. A vida, porém, tornou-se mais chata e os amigos estão emburrecendo cada vez mais.
Isso é quase um axioma: mulheres, quando se encontram, só falam de homens e mal de outras mulheres. Passei um ano e meio mal-humorado, mas não tive grandes crises, se descontarmos aquela vez em que bati sete vezes com a cabeça contra a parede de cimento. Senti-me um outro homem e as pessoas que passavam pela minha janela, também, diante daquele ser que parecia fazer propaganda para a película A múmia, versão com cheiro.
Os jornalistas mudaram muito. A maioria agora usa saia e quando você lhes pede conselhos dizem coisas como "mas é claro que assim não dá. Teu CTRL não se entende com teu DEL, o que cria sérios problemas de wurtmilsaltrzon para o DESK. Você parece criança". Desliguei e rezei para Santa Monique, a rainha dos renegados. Estou pensando seriamente em voltar para a máquina de escrever...
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Grilos do Chico
Pecado autorizado por uma boa causa.
Descobri Chico(Assis Mello) no blog Diversos Afins e encantei-me com seus versos inteligentes, precisos, sensíveis, naturais. Foi o primeiro passo para me envolver nas Coisas do Chico , digo, no seu blog! Embora não conheça suas leituras, fica claro que possui cultura refinada e que compartilha do prazer estético que só a literatura proporciona.
(Assis de Mello é zoólogo e docente na UNESP. Escreve um pouco, pinta um pouco e fotografa um pouco. Apesar de ser cientista, passa 50% de seu tempo abominando Descartes e tudo aquilo que é excessivamente racional, pois está convicto de que certa irracionalidade deve trazer felicidade. Como zoólogo, especializou-se no estudo de grilos e insetos afins; ele suspeita que, se não for o maior especialista em grilos, deve ao menos ser o mais completo, uma vez que possui tanto grilos nas gavetas de seu laboratório quanto em sua cachola perturbada, porém lírica).
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Fórum Literatura na Escola
Contando com a colaboração de experiências do Brasil, da Argentina e do Chile, o programa foi dinâmico e enriquecedor ao proporcionar reflexões e diretrizes importantes para o tema em debate. Certamente, como afirmou a Secretária da Secretaria de Educação Básica, Professora Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva, não ficará apenas circunscrito àquele Fórum, mas será um instrumento importante como subsídio ao desenvolvimento das políticas de leitura do MEC.
Leia na seção de ARTIGOS o texto completo da AEI-LIJ e as RECOMENDAÇÕES do FÓRUM LITERATURA NA ESCOLA.
Realizado dentro dos parâmetros ideais do PNLL – busca do consenso, livre debate, atuação conjunta de todas as cadeias do livro – o Fórum, apesar de não ser uma instância deliberativa, redigiu algumas recomendações que sintetizam as principais conclusões dos dois dias de trabalho.
Acredito que o o sonho é possível. Quero que todos sintam o prazer de ler um livro e que entendam a alegria e o desespero de saber que o Senhor Tempo me aguarda sedento e implacável sem me permitir a leitura de mais um. Oh, só mais aquele ali...E então parto, olhando a pilha que deixei para trás, mas ainda vislumbro uma grande briga pela herança de títulos que acumulei com satisfação. É esta a minha esperança.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Vice-versa
Vice-versa é uma série de entrevistas muito interessantes com escritores e ilustradores de literatura infanto-juvenil.
Acompanhem, no blog da AEILIJ-RS , Gláucia de Souza entrevistando Caio Ritter e, na AEILIJ-SP, o bate-papo é entre Regina Sormani e Eliana Martins.