Algumas imagens do seminário Vozes da Literatura Infantil no Brasil e no Mundo. Decididamente, não tenho tempo para as palavras!
Para uma visão geral, acessem os links seguintes da FNLIJ:
1º dia de seminário, aqui; 2º dia, aqui; 3º, aqui.
Desde o encerramento do 10º Salão FNLIJ, os alunos vão à sala de leitura para ler e ouvir as histórias dos livros adquiridos. Infelizmente não posso mostrar as expressões de curiosidade e de alegria durante estes momentos de encantamento que uma boa história pode proporcionar. É necessária autorização para uso de imagem e texto infantil.Precisamos tomar cuidado nesses tempos difíceis. Queria, de alguma forma, mostrar a atividade realizada. São muitas as turmas atendidas, nos dois turnos, e a intenção é contar histórias e incentivar o empréstimo para leitura individual e compartilhada com a família. As oficinas de criação serão realizadas no encerramento do mini-salão.
PS: As fotos foram retiradas da postagem, mesmo que tenha tomado o cuidado de borrar as faces das crianças.
“É preciso ensinar as crianças a fecharem os olhos para as coisas e ajudá-las a abri-los para as pessoas.”
O Olho Bom do Menino – Brinque- Book.
Este livro de Daniel Munduruku foi escolhido, pela Academia Brasileira de Letras, como o livro do ano de 2007 na categoria Infanto-Juvenil.
O escritor aborda o tema da deficiência visual com a sensibilidade de quem usa bem este sentido para conhecer as pessoas, porém é preciso ser "capaz de fechar os olhos para enxergar a essência das coisas e das pessoas". Já havia feito a divulgação do livro aqui e fiquei muito feliz ao saber do prêmio no blog Notícias e Idéias. Alguém ainda tem dúvida sobre a
qualidade literária de seus livros?
O melhor amigo do homem é o livro.
A imagem é de uma campanha antiga do Conselho Nacional para a Cultura e Artes do México e sugere a adoção de livros. Quem me acompanha?
Descobri a ilustração no Blog do Galeno e logo solicitei permissão para publicá-la.
Galeno Amorim é jornalista, escritor e consultor de políticas públicas do livro e leitura da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) para a Educação, a Ciência e a Cultura, organismo internacional de caráter governamental com sede em Madri e atuação em 23 países de língua espanhola e portuguesa nas Américas, na Europa e na África.
Recentemente, foi citado no Caderno B do Jornal do Brasil ao divulgarem os resultados da pesquisa Retrato da Leitura no Brasil feita pelo Instituto Pró-Livro entre 2001 e 2007 cujo objetivo era traçar um perfil dos leitores brasileiros. Publico trecho da reportagem:
Brasileiros estão lendo mais, avalia o Retrato de Leitura
Hermes Bernardi Jr. Conseguiu tirar da caixa o “rino” para alegria das crianças, ao lançar o livro E um Rinoceronte Dobrado, Ed. Projeto, ilustrações de Guto Lins.
Marina Colasanti lançou Poesia em Quatro tempos, Ed. Global, e recebeu o Prêmio FNLIJ Odylo Costa, filho - O Melhor Livro de Poesia - "Hors Concours" com Minha ilha maravilha, Ed. Ática, ilustrações da autora. Não abre mão de ilustrar seus livros, é primeiramente escritora, não pensa ilustrado, usa vinhetas como representação. Na fotografia, eu acabara de fazer um pedido especial: autografar mais uma vez minha relíquia – Uma Idéia toda Azul , 2ª edição, 1981.
Rogério Andrade Barbosa, benza-te Deus, lançando A Viagem de Shaozu, Ed. Melhoramentos; Meu Primeiro Amor, Ed.DCL; O Segredo das Tranças e outras histórias africanas, Ed, Scipione; ABC do continente africano, Edições SM; Os três presentes mágicos, Ed. Record.
Anna Cláudia Ramos, linda de olhos pintados, esbanjava sorrisos com seus lançamentos: As Marias e Quando tudo acontece de repente, ED. Larousse; Quem é quem é?, Ed. Salesiana; Ekoaboka(Org.), Ed. DCL. Segredei minha admiração pelo Ricardo Azevedo e Rogério Andrade Barbosa. Sou fascinada por contos da tradição oral.
Elma, ilustradora de As Marias, logo se apresentou, uma graça com seu sotaque nordestino que ouço, todos os dias, em casa na voz da minha mãe.
Rui de Oliveira me emocionou ao falar de suas origens e sobre o dom recebido de Deus. Lançava Pelos jardins Boboli – reflexões sobre a arte de ilustrar para crianças e jovens, Ed. Nova Fronteira, indicado brasileiro ao Prêmio Hans Christian Andersen deste ano.
Eva Furnari, durante o Seminário, humildemente, contou-nos da sua dificuldade para escrever, embora tivesse imaginação para desenhar. Mostrou a evolução da sua ilustração e materiais usados. Quer sempre um desenho narrativo com imagens que venham da alma. Autografou Felpo Silva, Ed. Moderna.
Jô Oliveira, ilustrador de A Ambição de Macbeth e a maldade feminina, de Arievaldo Viana, Ed. Cortez, ficou sabendo do meu trabalho e admiração pela literatura de cordel.
A delicadeza e simplicidade de Lúcia Hiratsuka, vitoriosa com o Prêmio FNLIJ Figueiredo Pimentel - O Melhor Livro Reconto, “Hors Concours”, não é para menos, pelo belo, belo, belo Histórias tecidas em seda, ilustrações da autora, Ed. Cortez, precisavam vê-la contando as histórias do livro para as crianças naquele barulho terrível, e também lançava Festa no céu, Ed. DCL, e Os Livros de Sayuri, Edições SM.
Joel Rufino dos Santos, com o seu polêmico título Quem ama literatura, não estuda literatura, Ed. Rocco, recebia uma turma de normalistas acompanhada da professora. Lembrei-me do meu tempo no Instituto de Educação quando minha pergunta sobre o livro Corpo Vivo foi escolhida pela professora de literatura para ser feita a Adonias Filho. O mais curioso foi a resposta: “Não havia pensado nisso!”
Mauricio Negro, muito atencioso no lançamento de A Palavra do Grande Chefe, uma adaptação livre, poética e ilustrada por ele e escrita em parceria com Daniel Munduruku, Ed. Global.
Tino Freitas e Ana Paula Bernardes, responsáveis pelo projeto Roedores de Livros, em Ceilândia, DF, citado pela Edição Especial Leitura da Revista Nova Escola. Foram meus “cicerones” na apresentação aos escritores e ilustradores.
Assisti a poucos lançamentos porque participei do 10º Seminário FNLIJ de Literatura Infantil e Juvenil, "parecia uma barata tonta, pra lá e pra cá", mas valeu a correria e o cansaço. Perdi mesmo foi a Cerimônia de Entrega dos Prêmios e Concursos da FNLIJ, seguida do Recital Operístico “Giacomo Puccini e Seus Contemporâneos” no Instituto Italiano de Cultura. A cobertura dos eventos do Salão está no blog dos Roedores e no site da FNLIJ.
Lembretes: as capas de alguns livros e as fotografias estão nas postagens anteriores; alguns autógrafos são para os leitores da sala de leitura da escola onde trabalho.
Ninfa Parreiras lança, hoje no Rio de Janeiro e 5 de julho em Itaúna - MG, seu livro Um Mar de Gente com ilustrações de Suppa, Editora Girafinha.
"Na primeira vez que foi à praia e viu a imensidão do mar, onde cabem todos os pensamentos, a menina descobriu que, no mundo, as coisas e as pessoas são muitas e de muitos jeitos diferentes. Existe gente branca, gente preta, gente amarela, gente vermelha, gente rosa, gente ruiva. Muita gente, e de todos os tipos."
Ninfa Parreiras é graduada em Letras (1998) e em Psicologia (1987), pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; trabalha com literatura desde a década de 80, atualmente, como Especialista na Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil – FNLIJ. Mestre em Literatura (2006) pela Universidade de São Paulo, é autora de artigos e ensaios sobre Literatura e Psicanálise. Psicanalista, é Membro Associado da Sociedade de Psicanálise Iracy Doyle – SPID. Lançou em 2006: Com a maré e o sonho, Editora RHJ, e A velha dos cocos, Editora Global.
Leia o artigo Obra Literária para Crianças ou Livro de História para Crianças? publicado pela revista Direcional Escolas aqui.