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terça-feira, 30 de outubro de 2007

Café Literário e Auditório Rachel de Queiroz

Dando prosseguimento ao post anterior...
No Café Literário, As Águas vão rolar, a água como tema, no sentido literal e figurado, e o meio ambiente no futuro, com Eliane Canedo, Daniel Munduruku e André Trigueiro. Trigueiro contou muitos casos do seu cotidiano sobre desperdício de água e foi muito aplaudido ao afirmar que “enquanto formos analfabetos ambientais, pagaremos caro pela nossa inconseqüência”.

No Auditório Rachel de Queiroz, encontro promovido pela SM com o tema Literatura Infantil e Juvenil: um bate-papo entre autores e jornalistas. Estavam presentes escritores e editores de sites especializados para debater o papel da Internet na promoção, divulgação e desenvolvimento da LIJ no Brasil. A mesa era coordenada pela escritora Gláucia Lewicki, autora do livro Era mais uma vez outra vez pela SM e também subeditora do site Armazém Literário. Compunham a mesa: Jason Prado, diretor da ONG Leia Brasil; João Alegria, coordenador artístico do Canal Futura; Anna Cláudia Ramos, escritora e presidente da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil; Laura Bergallo, autora do livro Alice no Espelho pela SM e vencedora do 49º Prêmio Jabuti de Literatura Juvenil; Carlo Carrenho, editor do site Publishnews.
Jason Prado pensa que o professor deveria ser o maior promotor de leitura entre crianças e jovens e acha necessária uma outra visão da Internet que contemple uma nova relação com a escrita. Todos “traçaram um panorama das possibilidades da LIJ no contexto brasileiro e concordaram que os sites literários se consolidaram como um espaço para a promoção da leitura”.
Aproveitei para falar dos blogs e divulgar meu trabalho com o livro em Sala de Leitura e no Blogstórias Essenciais. Para Jason Prado, sou uma exceção. Até parece que eu fazia parte da mesa!

domingo, 28 de outubro de 2007

Bienal do Livro V




Na Editora SM estava o painel com a mais bela imagem, do livro ABC do mundo judaico de Moacyr Scliar com ilustrações de Renato Alarcão.

Não poderia deixar de ser fotografada com o "maior livro do mundo", O Pequeno Príncipe no stand da Ediouro.

Uma fila quilométrica e gente que não acabava mais na Melhoramentos para autografar seu livro preferido de Ziraldo que lançava Menina das Estrelas. Tirei essa foto, nem sei como!

Crianças e adultos na Paulinas para assistir à apresentação de teatro de bonecos. Fascinante!

Volto para falar das palestras no Café Literário e no Auditório Rachel de Queiroz.

domingo, 21 de outubro de 2007

Bienal do Livro IV




O que falar de Daniel Munduruku? Tanto! Ele tem a sabedoria do povo Munduruku, razão pela qual conhece o verdadeiro sentido da palavra comunidade, e aquela adquirida na convivência com os problemas das grandes cidades. Mas isso é pouco porque Daniel é dessas pessoas que te observam calado e, num outro encontro, diz a palavra adequada. Foi assim comigo. Deve ter sido também com outros leitores, admiradores e freqüentadores de suas palestras.
Seus livros apontam caminhos para conhecê-lo.
Ficam aqui fragmentos literários e imagens do lançamento do livro O Olho Bom do Menino com aquarelas de Rubens Matuck para a Brinque-Book.




“É preciso ensinar as crianças a fecharem os olhos para as coisas e ajudá-las a abri-los para as pessoas.”
O Olho Bom do Menino – Brinque- Book




“ Coragem é a gente olhar para dentro de si mesmo e ser capaz de tomar as atitudes mais adequadas para viver bem.”
Catando Piolhos, Contando Histórias” - Brinque- Book

“ Sob os nossos pés está a mãe de todos nós, a terra, acolhedora. Sempre pronta, sempre mãe, sempre a nos lembrar que somos fios da teia.”
Parece que Foi Ontem - Global


“Você viu o rio, olhou para as águas? O que eles lhe ensinam? A paciência e a perseverança. Paciência de seguir o próprio caminho de forma constante, sem nunca apressar seu curso. Perseverança para ultrapassar todos os obstáculos que surgirem no caminho.”
Meu Avô Apolinário – Studio Nobel


“ Essa história faz lembrar-nos que é preciso saber conviver com o nosso destino e usar todo o nosso conhecimento para derrotar as armadilhas que a maldade prepara...”
As Serpentes que Roubaram a Noite e Outros Mitos – Peirópolis

“...eles não compreendem nem a si mesmos. Se eles fossem mais atentos veriam que os bons caminhos são aqueles que já se andou muito por cima.”
Um Estranho Sonho de Futuro – FTD

“E tocamos nossas vidas, olhando os relógios que marcam as horas de nossas vidas, e esquecemos de marcar nossas vidas no tempo”.
O Homem que Roubava Horas – Brinque-Book

Leiam esses e outros livros; acessem o site do escritor aqui.



domingo, 14 de outubro de 2007

Bienal do Livro III





Lançando Brincadeiras de Todos os Tempos, Larousse, no espaço SINPRO, um livro que conta sobre o que acontece quando avós e netos se encontram para brincar. Avô navegando na Internet! Avó jogando games! Criança brincando de casinha na árvore! Que gostosura!





E eu estava lá com Bastidores do Imaginário: Criação e Literatura Infantil, DCL, para ser autografado. Uma honra poder participar do seu imaginário, Anna, "fruto de anos de pesquisa, um pedaço da sua história como leitora, pesquisadora, escritora e pessoa". No livro, a autora analisa quatro obras de Ana Maria Machado e defende a Literatura Infanto-Juvenil , com suas especificidades, como LITERATURA. "Apresenta uma leitura sobre a criança e a recriação do real por meio de seu mundo de brincadeiras, bem como uma leitura sobre os escritores criativos e a importância do trabalho estético na criação." A conversa entre Anna e Ana é imperdível, bem como todo o trabalho realizado. Um livro essencial para professores. Proponho a leitura para trocarmos idéias com a Anna.





Sugiro ainda Histórias de Boca, Larousse. O livro reúne quatro lendas do folclore brasileiro: A Mula-sem-Cabeça, O Caboclinho d' Água, Comadre Florzinha e O Papa-Figo. São histórias recolhidas em viagens pelo Brasil recontadas em ritmo de aventura e com aquele toque de criatividade da escritora.
Entre na história e encante-se:
"...rezava a lenda que os lugares onde o danado mais gostava de aparecer eram na porta das escolas ou das praças. Chegava oferecendo brinquedos ou doces, pra capturar crianças. Depois levava pro mato e devorava seu fígado."


Visite o site http://annaclaudiaramos.com.br/

sábado, 6 de outubro de 2007

Bienal do Livro II





“É festejo, é folia:
é festa com balão
do Brasil-folião
estourando em emoção!”

Brasil –Folião - DCL



Fátima Miguez em Brasil-Folião: o olhar poético diante de outros olhares. Sua poesia e as ilustrações de Maurício Negro revisitam as cores de obras dos pintores do Brasil colonial aos contemporâneos. São telas de Debret, Rugendas, Portinari, Tarsila, Portinari, Di Cavalcanti, Orlando Teruz, de artistas naïfs, entre outros, retratando festas, brincadeiras, jogos, música, dança. A parceria palavra e imagem reconstrói, em ritmo de folia, a diversidade da cultura brasileira num expressivo exercício de criação estética e poética.


Tatiana, Beth, Fátima Miguez e eu no stand DCL para o lançamento do livro...


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