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sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Zumbi, um lutador

Zumbi dos Palmares pagou com sofrimento e morte o preço da liberdade. Resistiu o quanto pôde como tantos outros negros.
Quantas lutas ainda serão necessárias para que nosso povo se entenda mestiço, de corpo e alma?
Hoje reclamam das cotas como ontem do batuque. Só muda o objeto porque ainda falta muito para que o negro seja respeitado e nossa identidade cultural assumida. Até quando aquele que se considera branco vai continuar impondo o poder e oprimindo os marginalizados como os antigos colonizadores?
Precisamos nos libertar das correntes da hipocrisia e construir uma sociedade mais justa.

Fiquem com uma das letras essenciais que Chico Science nos deixou.

Etnia

Somos todos juntos uma miscigenação
E não podemos fugir da nossa etnia
Índios, brancos, negros e mestiços
Nada de errado em seus princípios
O seu e o meu são iguais
Corre nas veias sem parar
Costumes, é folclore é tradição
Capoeira que rasga o chão
Samba que sai da favela acabada
É hip hop na minha embolada

É o povo na arte
É arte no povo
E não o povo na arte
De quem faz arte com o povo

Por de trás de algo que se esconde
Há sempre uma grande mina de conhecimentos
e sentimentos

Não há mistérios em descobrir
O que você tem e o que gosta
Não há mistérios em descobrir
O que você é e o que você faz

Maracatu psicodélico
Capoeira da Pesada
Bumba meu rádio
Berimbau elétrico
Frevo, Samba e Cores
Cores unidas e alegria
Nada de errado em nossa etnia.
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