“Seja gentil, pois cada pessoa que você conhecer pode estar enfrentando uma batalha mais árdua.”
Platão
Platão
15 de outubro,
Há dias procuro um texto que fale da profissão que escolhi e exerço há trinta anos. Li artigos, crônicas, poemas, depoimentos, reportagens. Mas o que eu procurava estava dentro de mim mesma. Recordações, sonhos, alegrias, vitórias, derrotas, rostos e episódios povoavam minha mente insistentemente. Por que não escrever sobre essa experiência, se a prática aliada à leitura e o desejo de inovar foram sempre minhas companheiras?
Pasmem! Não pretendia ser professora, mas prestei concurso para o Instituto de Educação porque precisava trabalhar, somente depois cursei a Faculdade de Letras. Foi no Curso Normal que conheci aquele que foi o responsável por tudo: Nelson Santive, meu professor de Literatura. Mergulhei de corpo e alma neste vício devastador, na paixão pelos livros.
É essa a minha luta diária, pois cada aluno que se torna um leitor me emociona e me incentiva nessa caminhada.
Nesses tempos de violência, famílias desestruturadas, miséria, fome, doença, abandono, drogas, exploração e ambição desmedida, o livro é facilmente trocado por qualquer objeto de consumo. Preferem ouvir histórias pela TV. A mídia poderia ser uma aliada, mas não é. É necessário entender o que ouve, vê e lê. Práticas leitoras dão trabalho! Resultado: os olhos vagam pela sala de aula, a mesma há pelo menos um século. Os livros ficam empoeirados nas prateleiras.
Professores e alunos são vítimas dessa sociedade perversa que só enxerga o lucro, a competição e o sucesso.
Quando bate o desânimo e a sensação de fracasso insiste em se instalar, penso naquela citação de Platão. Nesse momento de reflexão fico iluminada porque acredito que ainda posso ajudar aquele que enfrenta uma batalha mais sofrida do que a minha e que a guerra pode ser vencida pela força da gentileza, do perdão, da solidariedade, do respeito, da justiça e da esperança.
E que é possível obter palavras, gestos e olhares de carinho porque compreenderam a linguagem do AMOR.
Há dias procuro um texto que fale da profissão que escolhi e exerço há trinta anos. Li artigos, crônicas, poemas, depoimentos, reportagens. Mas o que eu procurava estava dentro de mim mesma. Recordações, sonhos, alegrias, vitórias, derrotas, rostos e episódios povoavam minha mente insistentemente. Por que não escrever sobre essa experiência, se a prática aliada à leitura e o desejo de inovar foram sempre minhas companheiras?
Pasmem! Não pretendia ser professora, mas prestei concurso para o Instituto de Educação porque precisava trabalhar, somente depois cursei a Faculdade de Letras. Foi no Curso Normal que conheci aquele que foi o responsável por tudo: Nelson Santive, meu professor de Literatura. Mergulhei de corpo e alma neste vício devastador, na paixão pelos livros.
É essa a minha luta diária, pois cada aluno que se torna um leitor me emociona e me incentiva nessa caminhada.
Nesses tempos de violência, famílias desestruturadas, miséria, fome, doença, abandono, drogas, exploração e ambição desmedida, o livro é facilmente trocado por qualquer objeto de consumo. Preferem ouvir histórias pela TV. A mídia poderia ser uma aliada, mas não é. É necessário entender o que ouve, vê e lê. Práticas leitoras dão trabalho! Resultado: os olhos vagam pela sala de aula, a mesma há pelo menos um século. Os livros ficam empoeirados nas prateleiras.
Professores e alunos são vítimas dessa sociedade perversa que só enxerga o lucro, a competição e o sucesso.
Quando bate o desânimo e a sensação de fracasso insiste em se instalar, penso naquela citação de Platão. Nesse momento de reflexão fico iluminada porque acredito que ainda posso ajudar aquele que enfrenta uma batalha mais sofrida do que a minha e que a guerra pode ser vencida pela força da gentileza, do perdão, da solidariedade, do respeito, da justiça e da esperança.
E que é possível obter palavras, gestos e olhares de carinho porque compreenderam a linguagem do AMOR.